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Curso: História
Disciplina: Introdução aos Estudos Históricos
Docente: Carlos Alvarez Maia
Aluna: Carolina Braga Malaquias
Carr, Edward Hallett. Que é história? 1961, Paz e terra.
I. O historiador e seus fatos
O autor contrapõe a visão de Acton, de que a história um dia pode ser uma ciência definitiva, e a visão de Sir George Clark, de que a história esta em constante mudança, conforme passadas as gerações, não sendo possível haver verdades históricas absolutas e objetivas, visto que a história é contada por diferentes pontos de vista e ambos os pontos de vista podem ser consideradas corretas.
“O choque entre Acton e Sir George Clark é o reflexo da mudança de nossa visão global da sociedade no intervalo entre dois pronunciamentos. Acton fala da convicção positiva, da autoconfiança límpida, do fim da era vitoriana; Sir George Clark repercute a perplexidade e o ceticismo aturdido da geração beat.”(pag. 44)
“Quando Ranke acentou que a tarefa do historiador era “apenas mostrar como realmente se passou””, (pag 45), eximiu-se a responsabilidade do historiador de pensar por si próprio e tomar conclusões. Os positivistas e a teoria empírica contribuíram para esse pensamento. “Fatos, como impressões sensoriais, impõem-se, de fora, ao observador e são independentes de sua consciência.”(pag. 45)
“A história consiste num corpo de fatos verificados. Os fatos estão disponíveis para os historiadores nos documentos, nas inscrições, e assim por diante, como os peixes na tábua do peixeiro. O historiador deve reuni-los, depois levá-los para casa, cozinhá-los, e então servi-los da maneira que o atrair mais.”( pag 45) Porém, “nem todos os fatos sobre o passado são fatos históricos, ou tratados como tal pelo historiador”(pag. 46) Há fatos históricos básicos, como datas e locais, que são essenciais que o historiador conheça, e que são os mesmos para todos os historiadores, formando a “espinha dorsal da história”