Edward Carr
Carr vai dizer na conclusão que a conscientização do fim da utopia do século XIX virá de duas formas:
1) Entendendo que era bom pra um, não necessariamente era bom pra outro (corroborado pela queda da Inglaterra).
2) O direito não era os do que possuíam que contribuía para o progresso. Isso era uma arma para interesses disfarçados e sustentáculo do status quo. (Antes, era o Darwinismo social, o mais forte).
Carr diz que ambas falharam.
Cita que depois de crises, abre-se um período que pode ser de retrocesso e caos e que provavelmente não será nem breve nem indolor. Que o futuro da ordem internacional está ligado ao futuro da unidade grupal, já que antes de 1914 já era a igualdade das nações que eram pontuadas, além da igualdade de classes.
A nação se torna a unidade suprema. Uma luta de classes vira uma revolução, mas uma luta entre nações vira algo muito mais grave. Além disso, o nacionalismo foi importante para resolver os problemas internos dos países, pois uniu as diferentes classes em um mesmo interesse, o de fazer da sua nação a melhor. Porém, quando levamos a um âmbito internacional, ele diz que não há como fazer essa dinâmica, por que o que os países fariam? Se voltariam contra Marte?
Cuius régio eius religio foi a base para a fundação do Estado-nação moderno e seria difícil dizer se as nações continuarão pautadas no territorialismo, pois as questões maiores e mais abrangentes fogem ao aspecto territorial. Diz que poucas coisas são permanentes na história, e o território não é um deles.
As R.I se pautariam em um novo conjunto de relações grupais. A integração e a unidade econômica e política serão ainda mais maiores graças a evolução das comunicações, do capitalismo, da industrialização. Isso geraria um problema com o conceito de “soberania”, que se tornaria cada vez mais especificado (interna, externa, colônias, política, econômica)e mais obscura e indistinta.
Carr cita Naumann, que diz que os vitoriosos de