Carga psiquica no trabalho
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A Revolução industrial, que se iniciou a partir de 1760, foi um grande processo que levou a expulsão dos trabalhadores do campo para a cidade, surgindo as indústrias. Com essa mudança provocada pela revolução surgiram vários problemas sociais, como a carga de horário excessiva, crianças trabalhando e a degradação das condições de vida dos trabalhadores industriais, ocorrendo ainda processos acelerados de industrialização e urbanização. Frente a essa industrialização surge a psicologia industrial, no final do século XX, quando a revolução industrial eficiência e o processo produtivo, a psicologia industrial surge para medir os esforços dos trabalhadores para que se possa verificar seus limites, criando as quotas e produção e ainda era responsável pela orientação vocacional visando o aumento da produtividade do trabalhador. Logo após surge a psicologia organizacional (como uma ampliação da psicologia industrial) que surge no momento em que os profissionais da psicologia acabam se envolvendo com a estrutura da organização e não apenas os postos de trabalho. Porém, “Quando a psicologia passa a apresentar objetivos mais voltados para os indivíduos que para a própria empresa, estudando o trabalho humano em todos os seus significados e manifestações” (Lima, 1995, p. 53), vendo o homem como o centro da organização, ela passa a ser vista como psicologia do trabalho.
Dejours nos traz a psicodinâmica do trabalho; “O que importa para a Psicodinâmica do Trabalho é conseguir compreender como os trabalhadores alcançam manter um certo equilíbrio psíquico, mesmo estando submetidos a condições de trabalho desestruturantes” (Dejours, 1993), sendo assim a psicodinâmica do trabalho está associada á um conteúdo que causa sofrimento, sendo que este sofrimento é uma luta entre o funcionamento psíquico e os mecanismos de defesa contra as pressões que as organizações impõem sobre os trabalhadores. Ainda a psicodinâmica do trabalho, de acordo com Dejours, Abdoucheli e Jayet (1994),