Engenheira

Análise dos casos 2 e 3:
Caso 2
Quando o trabalhador relata:
“Deu a entender que a empresa quer diminuir o custo final da obra”, apresenta uma carga cognitiva.
“Recomendou que o pessoal evitasse ao máximo os acidentes porque isso também encarece o custo da obra”, apresenta uma carga psíquica, com a possibilidade de ocorrência de acidentes.
“Se um indivíduo cair do andaime e quebrar a perna”, apresenta uma carga psíquica, com a possibilidade da queda.
“Perda do funcionário, apresenta carga psíquica, com possibilidade de interrupção das atividades, devido ao acidente.
“Despesas com o combustível da ambulância, perda de tempo dos colegas que param o trabalho para ir olhar o acidentado”, apresenta uma carga cognitiva no trabalhador.
“Isso tudo que o engenheiro falou para nós”, apresenta mecanismo de defesa.
Neste depoimento não foi considerado a real importância de se prevenir acidentes, o bem estar do trabalhador. O fato de o engenheiro ter declarado que os trabalhadores devem evitar acidentes, foi associado à redução de custos, o que fará com que o trabalhador não compreenda o real objetivo de trabalharem na prevenção de acidentes.
Esta forma como o engenheiro impõe ao trabalhador a necessidade de evitarem acidentes, incorre tensões, que podem levar ao sofrimento mental dos trabalhadores.
Para o desenvolvimento de ações junto aos trabalhadores, tendo em vista a prevenção de acidentes, é fundamental que seja implantado um processo educativo visando à educação, aprendizagem e desenvolvimento de todos os trabalhadores. Fazendo assim com que a real importância da prevenção de acidentes, seja entendida e assimilada pelos trabalhadores.
Caso 3
“A cancela de uma passagem de nível não baixou à passagem de um trem”, omissão de gênese dos acidentes de trabalho – Armadilha cognitiva.
“A cancela voltou a funcionar normalmente”, omissão de gênese dos acidentes de trabalho – Armadilha cognitiva.
“O novo engenheiro insiste, mas os demais minimizam