carga psiquica
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
COPEP – Coordenação de Pós Graduação e Pesquisa
Curso de Especialização: Psicologia do Trabalho e das Organizações
Disciplina: Metodologia Científica
Professora: Ms. Maria Aparecida M. Salles
Pós Graduando: Ramon dos Santos Duarte.
Resenha Crítica:
A carga psíquica do trabalho
BARRA MANSA
2014
A carga psíquica do trabalho
Costuma-se se separar a carga psíquica em dois setores: a carga física e a carga mental.
O ponto de vista econômico em clínica, tomando por sua hostilidade, o sujeito pode eventualmente produzir fantasmas agressivos: representações mentais que podem, às vezes, suficientes para descarregar o essencial da tensão interior, pois a produção mesma de fantasma é consumidora de energia pulsional (Freud, 1968). Outro sujeito não conseguirá se relaxar por esse meio e deverá utilizar sua musculatura: fuga, crise de raiva motora, atuação agressiva, violência, oferecendo toda uma gama de “descargas psicomotoras”. Enfim, quando a via mental e a via motora estão fora de ação, a energia pulsional não pode ser descarregada senão pela via do sistema nervoso autônomo e pelo desordenamento das funções somáticas. É a via “visceral”, a que estará atuando no processo de somatização.
Durante o desenvolvimento da personalidade, organiza-se uma hierarquia, permitindo a via motora cobrir a via visceral, e no topo, a via psíquica aquela dos fantasmas. Conforme a flexibilidade dos mecanismos de defesa e o grau de evolução da personalidade, distingue-se, em clínica, os que se servem das vias psicomotoras e viscerais (são as neuroses de caráter e de comportamento) e os que se servem principalmente da via mental (as psicoses e as neuroses comuns).
A relação Homem-Trabalho geram três fatores:
O organismo do trabalho não é um “motor humano”, na medida em que é permanentemente objeto de excitações, não somente exógenas, mas também endógenas;
O trabalhador não chega ao