capitulo
2- No período de 1980, a categoria dos assistentes sociais emerge na cena social no processo de transição democrática com um novo perfil profissional e acadêmico. Novo elenco de problemáticas passou a constar da pauta do debate, submetidas a tratamento teórico- metodológicos e pratico- político distintos. Essa reflexão incide, portanto, sobre uma parcela de produção acadêmico- profissional que, inspirada na tradição marxista, vem contribuindo para imprimir uma feição essencialmente crítica ao Serviço Social , tanto na conformação da explicação histórica da profissão quanto na interlocução com a herança intelectual incorporada em sua trajetória. Desdobra-se em uma crítica marxista ao próprio marxismo tal como esse foi incorporado pela literatura especializada, notadamente pelo movimento de reconceituação latino- americano da década de 1970, tranformando-se em autocrítica da historia das formulações teóricas oriundas das primeiras aproximações do Serviço Social ao marxismo. ( pagina 204 e 205)
3- O movimento de reconceituação, tal como se expressou em sua Tonica dominante na America Latina, representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão critica do Serviço Social no continente. O exame da primeira aproximação do serviço social latino- americano á tradição marxista se impõe como um contraponto necessário a