Capitalismo e globalização
O Capitalismo Comercial ocorreu entre o final do séc. XV e início do séc. XVIII e foi marcado pela Expansão Marítima, quando os Estados Nacionais foram em buscas de novas rotas de comércio, já que a Itália dominava o comércio no Mar Mediterrâneo. Foi com a intenção de quebrar a hegemonia italiana que as potências da época (Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Países Baixos) encontraram novos caminhos para o comércio, descobrindo inclusive novos territórios.
Nesse período o comércio era a principal fonte de riqueza. Isto é, lucrava-se muito mais em comprar produtos de alguns países e vender para outros com lucro, do que fabricar algo e vender aquele produto.
Foi à época das Grandes Navegações, do escravismo e etc. Os países viviam a lógica Mercantilista, onde o Estado controlava toda a economia a fim de fortalecer os Estados nacionais e aumentar a prosperidade nacional. A riqueza era medida através de metais preciosos, esse era um princípio Mercantilista chamado de Metalismo.
Capitalismo Industrial
Começou no início do séc. XVIII e foi até o final do séc. XIX marcados pelas Revoluções Industriais.
As máquinas movidas à queima do carvão foi o ponto destacado da Primeira Revolução Industrial, que fez a produção aumentar, gerando mais lucros para os países. Iniciou-se na Inglaterra e aos poucos foi se espalhando.
Agora era possível se obter lucros através da produção. E essa obtenção se dava pela mais-valia, uma forma de ganhar dinheiro que se constituía em fazer o empregado trabalhar o tempo relativo ao seu salário e ainda um tempo extra, era com os produtos feitos nesse tempo que o empregador ganhava mais, pois todo o lucro iria para ele, sem pagar ao trabalhador. Este ganhava apenas o necessário para a sobrevivência.
Foi o tempo da exploração do trabalhador, em que eles tinham uma carga horária absurda e mal ganhavam o necessário.
O mercado agora era guiado pelo Liberalismo. Elaborado por Adam Smith, defendia a mínima