Capital monopolista
Com o desenvolvimento do capitalismo contemporâneo novos aspectos são postos na sociedade mundial, onde essa não consegue mais se reconhecer como classe devido a grande exploração, ou melhor dizendo, devido ao desenvolvimento acelerado do capital. Esse processo de mudança é visto com interpretações diferenciadas, como por exemplo, a mídia e membros do governo que defendem esse processo com uma conseqüência boa do processo de modernização, como sendo a hora das oportunidades, pregando uma ideologia de naturalização e adaptação dos indivíduos para se enquadrarem no novo contexto de mundo moderno, onde o mercado de trabalho diminui e as expressões da questão social aumentam cada vez mais.
A mesma indústria que defende essa ideologia é também parte fundante desse processo que, com seu desenvolvimento tecnológico e microeletrônico possibilitou também o entrelaçamento de varias outras indústria de ramos diferentes ao aumento descontrolado da centralização e concentração do capital. Essa hipertrofia foi mais impactante na base econômica desse processo, evidenciando uma sociedade pós – industrial com aspecto de terceirização de serviços, atingindo agora as pequenas e medias empresas, muitas ainda com características artesanais e familiares, jogando sobre elas o peso da acumulação do capital e as subordinando, e ainda usando de uma ideologia medíocre que esse é o caminho para que elas cresçam, ou seja, “ou se alia a eles ou desaparecem”. Nesse sentido é seguro afirmar que essa lógica já não mais afeta somente o mercado de trabalho, o mundo das mercadorias; mas agora passa a fazer parte de setores antes privados da vida social, vai estar em toda parte.
A partir desses novos desenvolvimentos tecnológicos na área da medicina, eletrônica, robótica, engenharia genética e outros, houve uma dominação maior ainda por parte do capital sobre a classe trabalhadora, foi como uma arma revolucionaria de controle ideológico social, e lógico, uma nova forma de acumulação