Cap. v - processo de trabalho e processo de valorizaçao. ( o capital, karl marx)
MARX, Karl. Cap. V – O processo de trabalho e o processo de valorização. O Capital. P. 297-315. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996
O trabalho é pertencente exclusivo do homem. O difere um homem de um animal é que antes de construí-lo de verdade, ele o constrói na mente. E no fim de tudo, encontra exatamente aquilo que planejou.
Ele não apenas transforma a natureza, mas, faz dela seu objetivo. O trabalho depende de suas forças físicas e espirituais.
O que se denomina matéria prima é quando um objeto já passou pela mão de outro trabalhador. A matéria prima é o objeto do trabalho, mas, não necessariamente todo objeto de trabalho é matéria prima.
O meio de trabalho é uma coisa ou um complexo de coisas que o trabalhado coloca entre si mesmo e o objeto de trabalho e que lhe serve como condutor de sua atividade sobre esse objeto. Ele utiliza as propriedades mecânicas, físicas, químicas das coisas para fazê-las atuar como meios de poder sobre outras coisas, conforme o seu objetivo. (Karl Marx, p. 298)
O meio que o trabalhador produz ou transforma, não é objeto, e sim, meio de trabalho. Fazendo dele a extensão de sua própria vida. A natureza é como se fosse sua despensa, tudo de que precisa vem dali.
O processo de trabalho, o menor que seja, é inerente ao homem. O meio de trabalho indica não somente o grau de desenvolvimento, como também as condições sociais a quais se trabalha.
A terra é o meio universal para o trabalhador, pois é a partir dela que ele tira seu sustento.
A matéria natural que se adapta às necessidades do homem, cujo processo é extinto no produto, e ele tem valor de uso. O trabalho se atrelou com o objetivo. Quando um valor de uso sai do processo de trabalho como produto, outros valores de uso, produtos de processos anteriores de trabalho, entram nele como meios de produção. O mesmo valor de uso constitui o produto desse trabalho, e o meio de produção daquele. Produtos são, por isso, não só resultados, mas ao