Fichamento o capital, marx.

MARX, Karl. Processo de Trabalho e Processo de Valorização. In: ______. O capital: crítica da economia política. Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. – 3. ed. – São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os economistas). Cap. V.

Processo de Trabalho

O processo de trabalho, onde “a utilização da força de trabalho é o próprio trabalho” (p.142). Mas alguém adquire essa força de trabalho, isto é, o comprador, que ao fazer trabalhar o vendedor dela, transforma o seu pontencial em força de trabalho realmente ativa. Este trabalho será transformado em mercadorias, mas para que isso ocorra é necessário que ele seja representado em valores de uso – que possuam utilidades para alguma espécie. Dentro deste contexto é mostrado a relação que há entre empregado e empregador, sendo que este último compra a força de trabalho com a finalidade de produção. Durante o processo de trabalho o homem se relaciona com a natureza. O homem usa de suas capacidades físicas e mentais para apropriar-se do material natural a fim de satisfazer sua própria vida, assim, modificando a natureza, ele modifica sua própria natureza. Os elementos que compõe o processo de trabalho são o próprio trabalho, seu objeto e seus meios. Tudo que se separa de sua origem natural são objetos de trabalho preexistentes por natureza, o autor cita como exemplo o peixe que se pesca, que é retirado de seu elemento de vida, a água. Mas se um objeto de trabalho é fruto de um trabalho anterior como o minério arrancado que será lavado, é chamado de matéria-prima. “Toda matéria-prima é objeto de trabalho, mas nem todo objeto de trabalho é matéria-prima. O objeto de trabalho apenas é matéria-prima depois de já ter experimentado uma modificação mediada por trabalho” (p.143). “Tão logo o processo de trabalho esteja em alguma medida desenvolvido de todo, necessita ele de meios de trabalho já trabalhados” (p.143). Tudo que é utilizado no processo de trabalho terá um valor diferente dependendo de sua época social e