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cientistas do Centro de Pesquisas para o Câncer da Grã-Bretanha confirmaram nesta sexta-feira que o aleitamento materno reduz o risco da mulher desenvolver câncer de mama.
Aliado ao fato de ter mais filhos, o aleitamento materno é um fator determinante na diferença entre a menor taxa de câncer de mama em países mais pobres e o número maior de casos nas nações mais ricas.
Cientistas desconfiam que os dois fatores (número maior de filhos e mais tempo de aleitamento) evitam o câncer por conta da quantidade de hormônios femininos à qual a mulher é submetida ao longo da vida.
Amamentando ou ficando grávida, a mulher menstrua menos, o que estaria associado à prevenção ao câncer.
A pediatra explica que as mulheres que amamentam passam a produzir mais ocitocina, hormônio que inibe as substâncias que desencadeiam nervosismo e estresse. Além disso, ajudam a diminuir o sangramento pós-parto, assim como as chances de desenvolver anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto cardíaco.
O impacto provocado pela ação repetida de estrógeno e de progesterona nos tecidos mamários é responsabilizado pelo aumento no risco de desenvolver câncer de mama apresentado pela mulher moderna.
Nem todas as mulheres, no entanto, têm a mesma probabilidade de desenvolver tumores malignos nos seios; algumas correm mais risco. De acordo com a interferência do estilo de vida na incidência da doença, os fatores de risco costumam ser divididos em dois grupos: inevitáveis e modificáveis.