Canais de distribuição O mundo real e o mundo virtual
O mundo real e o mundo virtual
No decorrer deste documento iremos discutir a relação de logística entre o mundo real e o mundo virtual de uma das maiores lojas atuantes no mercado de vendas on-line, a Lojas Americanas.
Segundo o próprio site da loja, hoje atual com mais de 500 mil produtos, possuindo como clientes mais de 10 milhões de pessoas físicas e 20 mil pessoas jurídicas.
Segundo o portal da revista exame, em 2012 a Lojas Americanas faturou 3.457,7 milhões de dólares e teve um crescimento de 7,4% no mesmo ano.
A relação entre o processo digital e o processo físico é pura logística e hoje esta definido, pelo menos no que tange as entregas pela própria estrutura da empresa, como é possível observar realizando uma simulação de compra no site, não é disponibilizada nenhuma forma diferenciada de entrega, apenas o processo da própria loja.
Para objetos de pequeno porte como livros por exemplo, é disponibilizado ao cliente a possibilidade de utilizar a loja mais próxima como ponto de retirada, mas quando os produtos são de grande porte como ar-condicionados e geladeiras, tal recurso já não esta disponível.
Tal procedimento compreende a lógica defendida por Pires e Musetti (caderno de estudos, pag.18), pois nesses procedimentos a Americanas atua como Distribuidor/Cliente imediato das fabricas, no qual ela faz compras antecipadas de grandes lotes para atingir preços mais competitivos.
Dentro dessa cadeia produtiva faz-se necessário a constituição de uma cadeia de distribuição dos suprimentos para todos os clientes, nos casos colocados acima, para produtos que o cliente pode retirar com facilidade da loja, a Americanas oferece esse recurso, pois flexibiliza para o cliente, mas quando os produtos são de grande porte, se tal recurso fosse oferecido, as lojas teriam que ter depósitos capazes de satisfazer essa demanda, aumentando o custo da estrutura e inviabilizando o serviço.
Para evitar riscos de compras “erradas” por falta de atenção