cana de açucar
Evaporação - após o tratamento, obtemos um caldo de cana transparente, de cor levemente amarelada que contem basicamente água, sais minerais e açúcares. A finalidade da evaporação é a retirada de pelo menos 75% da água presente nesse caldo clarificado para transformá-lo em um xarope concentrado, com aproximadamente 65° brix (% de sólidos solúveis). Cozimento – esta etapa visa a cristalização e recuperação de 80% a 85% da sacarose presente no xarope. O sistema utilizado transforma o xarope em massa que posteriormente será centrifugada. Centrifugação - após o cozimento, a massa passa por um processo de separação física (centrifugação). O açúcar é centrifugado e lavado com água quente e vapor, tendo como subproduto o mel que poderá ser utilizado no processo de fabricação de etanol. Secagem – após a centrifugação, o açúcar é encaminhado aos secadores para a secagem e, posteriormente peneirado. Na sequência, é envasado em big-bags de 1200Kg e armazenado para comercialização.
VAPORAÇÃO DO CALDO
1. Objetivo - O caldo clarificado com cerca de 16° Brix precisa ser concentrado para cerca de 21° Brix de tal forma que essa concentração de açúcar produza uma quantidade de álcool correspondente a cerca de 8% do vinho a ser destilado para garantir alta eficiência na fermentação e baixo consumo de vapor nas colunas de destilação.
2. Pré-evaporação – Para realizar a evaporação do caldo estamos usando um equipamento composto por uma série de calandras (reboilers) tipo Roberts interligadas a um balão de expansão dotado de um separador de calor. Desta forma o caldo circula normalmente entre os reboilers e o balão de expansão. Nos reboilers o caldo troca calor com o vapor de escape 125°C e entra em ebulição gerando um vapor vegetal (115° C).
3. Limpeza da pré-evaporação - Como o sistema de pré-evaporação é modular, fica possível limpar as caixas isoladamente sem que o operador precise entrar dentro destas, garantindo absoluta segurança operacional.