cana de acucar
Em 1535, Jerônimo de Albuquerque funda o primeiro engenho de açúcar em Pernambuco, chamado de engenho Nossa Senhora da Ajuda, nas proximidades de Olinda. Dez anos depois o Brasil já dispunha de aproximadamente 25 engenhos espalhados de Pernambuco a São Vicente.
O solo fértil de massapê, as condições climáticas favoráveis da região nordeste e a maior proximidade em relação à Europa ajudaram a incrementar a produção nordestina. Logo a cana de açúcar se espalhou principalmente em solo pernambucano e baiano. Em 1570, essas duas capitanias reuniam 41 dos 60 engenhos existentes no Brasil.
A economia baseada na cana de açúcar instalou a monocultura no Brasil, determinando a formação econômica, política e social da colônia. Os engenhos de cana orientaram o povoamento, incrementaram a escravidão e concentraram renda.
O crescimento da indústria açucareira no fim do século XVI, foi espantoso. Apesar dos constantes embates com os indígenas a produção expandiu-se. Alagoas, fronteira com Pernambuco teve seu primeiro engenho e 1575. Em Sergipe, portugueses procedentes da Bahia iniciaram a produção a partir de 1590. Na Paraíba depois de fracassada a inciativa de 1579, por conta de ataques de piratas, a produção açucareira foi definitivamente implantada em 1587. No Pará, os primeiros engenhos foram instalados pelos holandeses antes de 1600, mas algumas décadas depois, em 1622, o plantio na região voltou-se à produção de aguardente.
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