Campo de ação e praticas dos primeiros assistentes sociais
CAMPOS DE AÇÃO E PRÁTICA DOS PRIMEIROS ASSISTENTES SOCIAIS
Elias Soares de Sousa
Leisliane Martins
Maria Célia Martins Guimarães
Noeli Lazara de Lima Melo
Iara Ferreira Alves
Uberlândia
2012
CAMPOS DE AÇÃO E PRÁTICA DOS PRIMEIROS ASSISTENTES SOCIAIS
A demanda por assistentes sociais diplomados excedeu o número de profissionais disponíveis. A partir de 1942, a formação de Assistente Social permitiu ao mesmo tempo uma formação técnica especializada enquanto profissão, na medida em que grande parcela dos alunos das escolas de serviço social passou a se constituir de funcionários de grandes instituições. No período inicial a demanda - entendida enquanto demanda profissional remunerada - apresenta um campo bem delimitado, aparecendo como importantes às iniciativas que partem das próprias escolas e organizações mantenedoras para abertura de campos profissional.
No Rio de Janeiro devido ao número limitado de Assistentes diplomados, houve um maior ponto de concentração. O Juízo de Menores e o Serviço Assistência ao Menor da Prefeitura são os primeiro no setor publico particular, da mesma forma que em São Paulo, serão as instituições mais sólidas.
As atividades desenvolvidas pelos Assistentes Sociais serão bastante restritas, em função tanto do raio limitado de atuação dos órgãos públicos de Serviço Social, como da incapacidade das instituições particulares de assistência em se constituírem em base que tornasse viável a política de encaminhamentos, elemento essencial do Serviço Social de casos individuais naquele momento.
Os Centros Familiares organizados pelas CEAS tem com sua finalidade seria a de "separar as famílias das classes proletárias, prevenindo sua desorganização e decadência e procurando elevar seu nível econômico e cultural por meio de serviços de assistência e educação.”.
O tratamento dos casos será basicamente feito através de encaminhamentos, colocação em empregos, abrigo provisório para necessitados, regularização da situação legal