Resumo Protoformas do Serviço Social

3056 palavras 13 páginas
Capítulo II – Protoformas do Serviço Social
A caridade é algo que se faz presente desde o início do período colonial. Utilizada principalmente pelas ordens religiosas, para tentar intervir na organização e controle do proletariado. A participação do clero só teve início com o surgimento das primeiras grandes unidades indústrias. Com a intenção de desenvolver iniciativas assistenciais e organizacionais para impedir a possibilidade de uma conspiração anarco-sindicalista.
Entretanto a protoforma do serviço social tem suas obras institucionais nascentes após a Primeira Guerra Mundial. Aonde ocorre o surgimento da primeira Nação socialista e a efervescência do movimento popular operário em toda a Europa. Tornando assim a questão social algo mais patente.
E para resolver/minorar os problemas sociais surgem as Instituições assistenciais, como por exemplo, a Associação das Senhoras Brasileiras (1920), no RJ, e a Liga das Senhoras Católicas (1923), em SP. Com uma diferenciação face às atividades tradicionais da caridade. Envolvendo pessoas com grande aquisição financeira, como a grande burguesia e a militância feminina de seus elementos.
Essas Instituições, ao invés de se preocupar com os indigentes, seriam responsáveis por atenuar e atender determinadas sequelas causadas pelo desenvolvimento do capitalismo, principalmente no que se referia a menores e mulheres.
Não se pode subestimar a importância dessas Instituições porque foi a partir dos seus lentos desenvolvimentos que se deu a criação de bases materiais, organizacionais e principalmente humanas para a expansão da Ação Social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil.
Em 1932 surgiu o CEAS (Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo) devido a necessidade de tornar mais eficiente as obras promovidas pela Filantropia das classes dominantes sob patrocínio da Igreja. E o principal objetivo do CEAS era formar moças para tornar possível essa eficiência. Tornando possível também o

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