Campo de açao e pratica dos primeiros assistentes sociais
A demanda por Assistentes Sociais diplomados durante o período estudado constantemente excedeu o numero de profissionais disponíveis. Os mecanismos de cursos intensivos para auxiliares sociais e as bolsas de estudos mantidos pelas grandes instituições que começam a surgir a partir de 1942 foram à forma encontrada para acelerar a formação de Assistentes Sociais. Não se pode concluir uma profissão acessível a todas as classes, mas, uma ampliação para atrair elementos, que deixa de ser um privilégio das classes dominantes e “classe media alta”, para abranger de forma crescente uma parte da pequena burguesia urbana. A ilimitada propagação da profissão que ocorre no período - ate a implementação e desenvolvimento das grandes instituições - se dá de forma lenta e paulatina. No período inicial a demanda apresenta um campo bem delimitado, aparecendo como importantes às iniciativas que surgem das próprias escolas e organizações mantenedoras para abertura de campo profissional. A partir de 1938, alguns itens da legislação estadual (SP) passam a conferir reconhecimento sistemático às Assistentes Sociais diplomadas em seu quadro de funcionários.
No Rio de Janeiro, devido ao número limitado de Assistentes Sociais diplomados, o Juízo de Menores e o Serviço de Assistentes ao Menor da Prefeitura são os primeiros – no setor publico – a introduzir Assistentes Sociais. Os relatos existentes sobre as tarefas desenvolvidas pelos primeiros Assistentes Sociais demonstram uma atuação doutrinaria e eminentemente assistencial.
Os Centros Familiares organizados pelo CEAS a partir de convenio com o Departamento de Serviço Social do Estado tem como finalidade a de “separar as famílias das classes proletárias, prevenindo sua desorganização e decadência e procurando elevar seu nível econômico e cultural por meio de serviços de assistência e educação”. No Departamento de Serviço Social do Estado de São Paulo, os Assistentes