HISTÓRICO DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO O movimento psicanalítico tem início com Sigmund Freud , em sua obra “A História do Movimento Psicanalítico”, Freud trata da história de seu movimento ao chamar a atenção para aspectos de seu desenvolvimento e a discussão de princípios fundamentais da Psicanálise. Mostra que esta difere de outras formas de investigação da vida mental e atribui para si a criação da Psicanálise, embora reconheça que Josef Breuer teve o mérito de ser um precursor da mesma ao trabalhar com o “método catártico” na busca de solução de problemas como a “histeria”. Freud reconhece como fundamental nas descobertas de Breuer “o fato de que os sintomas de pacientes histéricos baseiam-se em cenas de seu passado que lhes causaram grande impressão mas foram esquecidas (traumas)”. Freud reconheceu valor na terapia aplicada por Breuer que consistia em fazer com que seus pacientes pudessem lembrar e reproduzir suas experiências com a catarse, com a hipnose, mas não adotou seguidamente essa prática com os seus próprios pacientes. A obra de Freud, segundo Richard Osborne, em “Freud para Principiantes”[2], pode ser vista sob quatro aspectos: 1. Estudos sobre a histeria, sob a influência de Breuer; 2. A auto-análise e a formulação dos princípios básicos de sua teoria; 3. Desenvolvimento da Psicologia do Id – primeiro sistema de Psicanálise; e 4. Desenvolvimento da Psicologia do Ego, a ampliação e modificação de idéias anteriores. Ao criar o termo “Psicanálise”, em 1896, depois de um longo esforço para elaborar as suas idéias sobre as causas da neurose e de outros distúrbios mentais, deixou claro que esse novo campo de conhecimentos pode ser visto como um tipo de terapia, cujo objetivo é diminuir o sofrimento, baseado em diversas teorias sobre o inconsciente e sua interpretação; também deve ser visto como uma teoria geral sobre o desenvolvimento e funcionamento da personalidade humana, e ao mesmo tempo um conjunto de teorias