Cafeína
Fernanda Vieira de Avila1,2 Kelly Cristina Gonzalez1,2; Fernando Rodrigues
Sagebin2; Flavia Valladão Thiesen1,2 fefe.avila@gmail.com; kcgspoa@yahoo.com.br; fernando.sagebin@pucrs.br; fvthiesen@pucrs.br Introdução:
Por se tratar de substância com poder revigorante moderado, a cafeína é a substância psicoativa mais utilizada no mundo e está presente em refrigerantes, café, chá e cacau, entre outros alimentos.1 As chamadas bebidas energéticas também possuem cafeína, responsável pelas propriedades de redução da sensação de fadiga e de sonolência e maior rapidez de raciocínio propagadas pelos fabricantes.1 A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central (SNC) e, em doses excessivas, pode causar danos à saúde, entre eles aumento da freqüência cardiorrespiratória e convulsões.2 Quando ingerida com álcool pode potencializar os efeitos irritantes do etanol sobre a mucosa gástrica.3 É sugerido que o uso de bebidas energéticas reduz a intensidade dos efeitos depressores do álcool no SNC, e a cafeína é a principal responsável por este efeito. Contudo, há evidências que essas bebidas não reduzem significativamente o déficit causado pelo álcool na coordenação motora e reação visual de tempo.4 O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de cafeína em bebidas ditas energéticas e as informações contidas em seus rótulos quanto à segurança de seu consumo. Métodos:
Foram analisadas seis bebidas energéticas encontradas no mercado de Porto Alegre, quanto à presença de informações exigidas nos rótulos de acordo com a RDC Nº. 273
(22/09/2005) e o conteúdo de cafeína detectado.5 Para a determinação dos níveis de cafeína foi utilizada cromatografia líquida de alta eficiência com detector ultravioleta, eluição isocrática e coluna Hipersil ODS (250mm x 4.0mm x 5µm). Previamente à injeção da amostra as mesmas foram filtradas através de membrana de nylon de 0,45µm.6,7 Foi adicionado a 5ml do filtrado