cafeína

EXPERIMENTO 1: ISOLAMENTO E PURIFICAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ
Paloma Bantim Barreto
Departamento de Química Fundamental-DQF, Centro de Ciências Exatas e da Natureza-CCEN, Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, Recife-PE.

INTRODUÇÃO
A cafeína é um alcalóide, um composto que contêm nitrogênio, que apresenta propriedades básicas. Ela pertence a uma classe de compostos de ocorrência natural chamada xantina. Possivelmente, as xantinas são os estimulantes mais antigos conhecidos sendo que, neste contexto, a cafeína é um dos mais potentes e pode ser encontrada no chá, café, refrigerantes, castanha e cacau. A cafeína é um pó branco fino, sem odor e com sabor amargo, tem um peso molecular de 194.19 g/mole, possui ponto de fusão de 238°C e um ponto de sublimação de 178°C a 1 atm. É muito solúvel em água quente e, quando arrefecida a solução, os cristais de cafeína monohidratados depositam-se sob ela (solubilidade em água de 2.2mg/ml a 25ºC e de 670mg/ml a 100ºC). Nos grãos de café, encontra-se em quantidades entre 0,75 e 1,5%, tendo, em média, cada copo de café 100mg de cafeína. A cafeína induz um efeito estimulante no sistema nervoso central, coração, vasos sanguíneos e rins. Representa um valioso antídoto para insuficiência respiratória induzida por overdose de drogas como a morfina. O efeito positivo que tem sido descrito pelas pessoas que usam cafeína inclui a melhoria do desempenho físico, diminuição da fadiga, aumento das actividades sensoriais e mantém a pessoa mais atenta. A lipólise, ou seja, a quebra das moléculas de gordura no organismo, é um benefício da cafeína, o que de forma teórica leva ao emagrecimento. Também é diurética. Se há um excesso no consumo de produtos que contém cafeína, ocorre uma dificuldade do organismo em absorver nutrientes importantes, como o ferro. Estudos mostram que 1 xícara de café (100 ml) pode reduzir em até 30% a absorção ou aproveitamento do ferro no organismo. Outra conseqüência do consumo excessivo é a taquicardia,