cachaça
IFCH – Departamento de História
Disciplina: História do Rio de Janeiro Colonial
Do desejo de ampliar o mercado ao monopólio do álcool
A estrutura colonial vigente durante o período no Brasil, faz refletir em diversas ações populares já analisadas pela história. A exploração do mercado interno por parte da Coroa portuguesa tentava de alguma forma sufocar o crescimento local e a cada vez mais lucrar com a venda de produtos controlados per Portugal. A colônia em muitos momentos se mostra muito forma em resistências contra o exclusivismo colonial, exclusivismo esse que fez chegar a Revolta da cachaça.
O sistema colonial em questão faz referência e uma busca intensa de lucro por parte da metrópole, esse sistema era parte de um sistema mercantilista que deixava cada vez mais a colônia como um papel de sustentação econômica. A intervenção do Estado na economia em busca de lucros, era a intervenção na economia da colônias também. Essas colônias foram importantes para a chamada acumulação primitiva de capital, já que essas colônias deveriam estar sempre disponíveis para as necessidades metropolitanas.
O sistema colonial é em muitos momentos contestado quando falamos do chamado pacto colonial, ou como poderia também ser conhecido, “pacto de via única”, já que a colônia só poderia participar de comercio a partir do momento em que fosse lucrativo para a metrópole. A legitimação do sistema colonial estão em diversos documentos, entre esses documentos refletem o desejo de mercado consumidor, facilitar artigos para a metrópole e uma maior facilidade do consumo de produtos artesanais portugueses.
Seguindo essa lógica de lucros, a produção e a venda da aguardente no Rio de janeiro passava a ser questionada, já que acabava por implicar no consumo de vinho português. Essa disputa de mercado acabava por deixar descontente o governo português, era uma forma da colônia