A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: UM RECURSO PSICOPEDAGOGICO PARA PROMOÇÃO DA LEITURA
Cristiane Costa
INTRODUÇÃO
Este trabalho parte da idéia de como a atividade de contação de história pode ser um recurso pedagógico e psicopedagógico no processo de formação do leitor. O trabalho revela a preocupação do educador em incentivar o gosto pela leitura, bem com a formação de caráter do individuo através da moral quase sempre descrita por trás de cada história.
Tentaremos entender o porquê de apesar de diversas políticas públicas de promoção da leitura e de a maioria dos educadores, desenvolverem projetos de incentivo a mesma, seja através da contação de histórias e/ou de outras formas, ainda é persistente a dificuldade de alcançar esse objetivo tão digno de louvor.
Esclareceremos a diferença entre hábito de leitura e gosto pela leitura, mostrando o quão importante é criar nas crianças o prazer de ler, o prazer de descobrir novos rumos a cada página virada.
Mostraremos a importância da família nesse caminho árduo e como o exemplo dos pais influencia os pequenos. Delegar apenas à escola essa responsabilidade é um erro que não pode ser cometido. “CITAÇÃO”
Entendemos que as histórias infantis, consideradas, até pouco tempo, pela maioria dos adultos, apenas uma forma de lazer e entretenimento, quase comparada a um brinquedo, auxilia na formação da consciência de mundo dos pequenos. Sabemos que através dela, são estudados valores humanos, éticos e morais, bem como a boa convivência e o respeito.
É preciso entender a contação de história não só como fonte de lazer, mas como leitura e leitura de mundo, que exige um certo grau de consciência e atenção, uma participação constante do ouvinte, futuro leitor, desenvolvendo seu senso critico e criativo, tornando-o mais reflexivo e produtivo.
Contar histórias tem objetivos. A escolha da história e o momento da contação dependerão do público, do contexto social deste público, do local e do objetivo a ser alcançado. Histórias