CA de mama 1
Gildo Nunes
Giovanna Jucá
Definição e Epidemiologia
• Proliferação maligna de células epiteliais que margeiam os ductos ou os lóbulos, que surge em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. • Segundo tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo; • Câncer mais comum nas mulheres (50/100.000)
• Primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira.
Estratégia diagnóstica
• Detecção precoce
• Exame clínico periódico + estudo mamográfico de rastreamento
1. Anamnese
Queixa principal: presença de tumor (crescimento insidioso, no QSE ou central, unilateral, firme, endurecido, indolor, descarga papilar);
Antecedente pessoais;
Antecedentes familiares;
História clínica.
Fatores de risco
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Sexo;
Idade;
Antecedente pessoal de CA de mama;
História familiar;
Antecedente pessoal de outros tipos de CA e RT para linfoma de Hodgkin;
Lesões histológicas indicadoras de risco;
Cicatriz radial ou lesão esclerosante complexa;
História menstrual: Menarca precoce e menopausa tardia; História obstétrica: Nuliparidade e primiparidade idosa;
Uso de Anticoncepcionais orais;
Terapia hormonal;
Fatores nutricionais: dietas ricas em gordura
Fatores de risco
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Uso crônico de bebidas alcoólicas;
Agentes químicos (DDT);
Radiação ionizante;
Fatores geográficos;
Sedentarismo;
Genética.
Exame físico
• Avaliar: mamas e cadeias linfáticas axilares, supra e infraclaviculares. • Apresentação clássica: tumor endurecido, forma variável, contornos irregulares, limites imprecisos e fixo ou pouco móvel;
• Assimetrias de volume importantes ou edema linfático de pele;
• Casos avançados: abaulamentos e retrações da pele
(peau d’orange), ulcerações da pele ou papila, tumores exofíticos. • Descarga papilar uniductal, espontânea, intermitente
(água de rocha ou sanguinolenta);
• Autoexame.
Recomendações para rastreamento
(MS)
• ECM anual a partir de 40 anos;
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