burnout
Alunos: Hugo Lacava Felipe Machado Gabriel Lotero Geison Martins
Professor: Marcos Machado
Atenção Global ao Doente – Portfólios
Garanhuns, 16 de junho de 2014
Síndrome de Burnout
A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é uma resposta a tensão emocional crônica gerada pelo excesso de trabalho, que leva a um desgaste emocional e físico pelo trabalho. Maslach e Jackson (1981) afirmam que essa síndrome possui três componentes: exaustão emocional, despersonalização e sensação de baixa realização profissional.
Essa exaustão emocional está ligada ao sentimento de inutilidade e falta de recursos emocionais, levando ao medo do retorno ao trabalho no dia seguinte. Pode ter manifestações tanto psíquicas quanto físicas.
Há também desenvolvimento de frieza, insensibilidade e negativismo nas atitudes, como consequência da despersonalização que surge quando o vínculo afetivo é substituído pelo racional. Os sintomas comuns nessa fase são ansiedade, irritabilidade, desmotivação, descomprometimento com os resultados, alienação e conduta voltada a si mesmo.
A insatisfação com o seu desenvolvimento profissional e o sentimento de felicidade consigo mesmo leva à sensação de baixa realização profissional, que leva a uma diminuição na capacidade de interação com outras pessoas e sentimento de incompetência no trabalho.
É importante fazer distinção entre Síndrome de Burnout e estresse, onde o primeiro envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. De acordo com Erosa (2000), o estresse é um fato habitual para a humanidade. Não se pode evitá-lo, já que qualquer mudança a qual se deva nos adaptar representa uma situação de estresse. Já Farber (1984) vai além e afirma que o