bullyng
Amanda Todd, uma garota canadense de 15 anos que se suicidou na semana passada. Sua história é de partir o coração. Pelo menos pra quem tem coração, porque olha, o relato faz com que a gente perca um tanto de fé na humanidade. Quando Amanda estava na sétima série (ou seja, 13 anos), num grupo de bate-papo na internet, um cara a elogiou e a convenceu a mostrar seus seios. Ela mostrou. Um ano depois, recebeu um recado no Facebook de alguém que sabia tudo sobre ela (endereço, nomes dos amigos e familiares). Ele a ameaçou: ou ela fazia um showzinho particular pra ele, ou ele mandava as imagens de seus seios pra todo mundo. Foi o que ele fez. Amanda teve ansiedade e depressão e foi se refugiar em álcool e drogas. Trocou de escola pra ver se deixava seu terrível passado (mostrar os seios por alguns segundos) pra trás.
Não funcionou. O cara fez um perfil com os seios de Amanda como avatar. Ela chorava toda noite. Perdeu seus amigos, passou a se cortar. “Ninguém gostava de mim”, disse ela, num vídeo que fez com plaquinhas.
Amanda trocou de escola de novo. Lá teve umas paquerinhas com um rapaz que já tinha namorada. Quando a namorada viajou, ele avisou Amanda e pediu para que ela fosse até sua casa. Ela foi. “Pensei que ele gostasse de mim,” contou ela.
Na semana seguinte, um grupo de meninas da sua outra escola apareceu no novo colégio para humilhá-la, xingá-la, bater nela. Colegas filmaram a cena. Quando os professores apareceram, Amanda fugiu e se escondeu numa vala. Seu pai a encontrou. Chegando em casa, ela tentou se matar tomando alvejante. Foi levada às pressas para o hospital, e salva. Os recados no Facebook: “ela mereceu”, “espero que ela morra”, “você tirou a lama do seu cabelo?”.
Desta vez ela mudou não só de escola, mas também de cidade. Foi morar com a mãe. Porém, seis meses depois do último incidente, as pessoas continuavam postando fotos de alvejante. “Tomara que ela use um alvejante