BATISTA, Lcio Jos Carlos SANTOS, Adeilson Ferreira dos Pesquisa do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, realizada em 2009, anunciou resultados sobre hbitos, costumes e riscos vividos pelos estudantes das capitais brasileiras. A pesquisa envolveu 618.555 estudantes, de escolas pblicas e particulares, cursando o 9 ano, na faixa etria de 13 a 15 anos, de capitais de todo o pas. A pesquisa, chamada Pense pesquisa nacional de sade escolar -, aborda variados aspectos relativos aos estudantes, como uso de lcool, cigarros, relacionamentos sexuais, tipo de alimentao, se faltam, ou no, aulas sem autorizao dos responsveis, se residem com os pais etc., mas aqui destacaremos os dados relacionados ao Bullying. Para discutirmos o assunto, adotaremos o mesmo conceito divulgado pelo stio do IBGE, para o levantamento de dados O bullying (do ingls bully valento, brigo) compreende comportamentos com diversos nveis de violncia que vo desde chateaes inoportunas ou hostis at fatos francamente agressivos, sob forma verbal ou no, intencionais e repetidas, sem motivao aparente, provocado por um ou mais alunos em relao a outros, causando dor, angstia, excluso, humilhao, discriminao, entre outros. Na literatura especializada adota-se tambm o termo de vitimizao. (grifo nosso) De maneira geral, mesmo com pequenas variaes na escrita, os autores concordam com tal definio, sendo que no necessariamente de forma hostilizada, mas muitas vezes tais violncias so escondidas em formas de brincadeira, como nos alerta Dreyer (s/d), quando nos pergunta Quem nunca foi zoado ou zoou algum na escola Risadinhas, empurres, fofocas, apelidos como bola, rolha de poo, quatro-olhos. Todo mundo j testemunhou uma dessas brincadeirinhas ou foi vtima delas. Brincadeiras aparentemente inocentes que podem repercutir como uma bomba na vida de quem sofre tais tratos. O constrangimento pode chegar mudanas necessrias de escolas, bairros etc. e algumas vezes sem que o feitor da brincadeira tome