Bruxas: figuras de poder
Resenha
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 08
REFERÊNCIAS 09
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho traz a resenha sobre o artigo Bruxas: figuras de poder de autoria de Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan, ressaltando as principais teorias e argumentos da autora mediante suas pesquisas.
2 DESENVOLVIMENTO
Em Bruxas: figuras de poder Paola Zordan apresenta alguns conceitos ocidentais: o romântico e o eclesiástico. Pautou-se, assim, no manual de inquisidores, século XIV, chamado Malleus Maleficarum, o "Martelo das Feiticeiras", e no livro La Sorcière (A Feiticeira), do historiador Jules Michelet.
A visão do cristianismo sobre tais criaturas é a de mulheres devoradoras que, entre outras coisas, matavam recém-nascidos, tinham relações íntimas com demônios e entregavam sua alma para o diabo. E essa é a caracterização que vigorou na época da inquisição e que até hoje ecoa na sociedade patriarcal do Ocidente. No Malleus Maleficarum vemos que as bruxas encarnam tudo o que é rebelde, indomável e instintivo nas mulheres, e, por isso mesmo, os castigos aos seus atos são tão contundentes. Essas suas práticas e crenças que desenhavam os modos de tratar doenças e lidar com as situações-limite da existência (nascimento, acasalamento, geração, morte), são consideradas como criminosas dentro do contexto histórico da Contra Reforma. Desta forma, tantas coisas ruins lhe eram atribuídas que afirmava-se que "seus atos são mais malignos que os de quaisquer outros malfeitores". Paola Basso diz que considerava-se como bruxas aquelas cujas práticas eram consideradas crimes mais graves do que as heresias. Defende ainda que a figura da bruxa ensina um certo modo de enxergar a mulher, principalmente quando esta expressa poder. Mas que toda expressão de poder termina em punição; primeiramente com a imposição do isolamento, da solidão e concomitantemente com a forca e a fogueira.
Dentro da visão de catequese todos os males são