bruxas: figuras de poder
Em várias passagens é possível perceber o poder e a influência da igreja católica na Idade Média, todos que fizessem parte de outras religiões eram pessoas que faziam pacto com o demônio, e por isso as tornavam pecadoras.
“As bruxas eram aquelas que cujas práticas eram consideradas crimes mais graves que a blasfêmia”, parteiras, curandeiras, viúvas solitárias, vizinhas indiscretas, elas eram julgadas e condenadas como bruxas por exercerem essas práticas como profissões, ou até por levantarem o olhar perante um homem. Elas ainda são condenadas pelo “pecado original” em que Eva teria supostamente seduzido Adão induzindo-o a provar do fruto proibido, são condenadas até pelos homens as desejarem, por supostamente seduzi-los, ou até por levarem eles a querê-las.
O sexo por ser considerado um pecado perante a igreja era mais uma confirmação que tinham sobre as bruxas da época, elas supostamente “dormiam” com o demônio, e faziam todo tipo de pacto com ele. Outra acusação eram as chamadas “poções” em que elas misturavam inúmeros itens, entre eles asas de morcego, tudo isso em busca de poder, como voar ou poder brincar com os elementos da natureza.
Os métodos de bruxaria tinham um considerável aspecto nos corpos das bruxas; elas eram desnudadas à procura de um sinal que as pudesse recriminar. Procurando esse indício, “a marca da bruxa” e /ou “a marca do diabo”, seus pêlos eram raspados e todo seu corpo examinado, recorrido. Agulhas eram fisgadas em sua pele a fim de detectar um ponto diabólico insensível, a maior parte das confissões era obtida depois de várias sessões nas quais lhes eram imputados flagelos.
As mulheres que tanto a história como a imaginação popular mistificaram como