bromatologia

A química, a entrada de um agente externo para a resolução de uma resposta fisiológica negligencia todas as razões, tanto físicas quanto psíquicas que levam uma pessoa ao adoecimento. A remoção dos sintomas através da medicação tem movimentado o mercado da farmacologia como também a própria medicina ao longo dos anos. As pessoas têm buscado cada vez mais soluções breves e acabam por não compreender o próprio funcionamento, as próprias questões e relações que as levaram ao desequilíbrio.
Com a presente monografia, procura-se encontrar nos estudos um crescente interesse na abordagem diferenciada para a interação entre o corpo e mente, bem como as interações familiares se relacionam com esse adoecimento. Com o intuito, não desconsiderar da visão médica e fisiológica, mas de agregar valor a ela através do entendimento de como os sentimentos podem ser capazes de surgir no corpo simbolicamente através do sintoma físico e também como o contexto familiar é afetado diante das condições de dependência produzidas pela patologia.
O adoecimento normalmente tira parcialmente ou totalmente a autonomia do sujeito. Faz-se necessário que haja a figura do cuidador para este que caiu enfermo. Através da necessidade fisiológica o doente pode conseguir a aproximação de familiares, a mudança das rotinas e a reestruturação de vínculos.
Este trabalho foi feito a partir de artigos científicos e fundamentado a partir da teoria psicanalítica Freudiana. A partir da junção da literatura clássica com a produção científica atual busca-se explorar o adoecimento em sua origem psíquica e inconsciente.
O objetivo é promover uma reflexão sobre a necessidade da compreensão do adoecimento humano e como isso interfere em suas relações, ressaltando a importância do processo psicoterápico nesse processo.
Os processos inconscientes que precedem o estado adoecido podem muitas vezes ser identificados através da forma como se da a interação familiar. Os conflitos e os segredos entre membros da família