Breve retrospectiva
A ESCOLARIZAÇÃO DA LITERATURA INFANTIL E JUVENIL
LITERATURA INFANTIL E PRATICA PEDAGOGICA
2011
A escolarização da literatura infantil e juvenil
A autora descreve sobre duas perspectivas: na primeira analisa-se o processo pelo qual a escola toma para si a literatura infantil, escolariza-a, didatiza-a, pedagogiza-a do jeito que ela quer, colocando as ditas lições de moral fazendo dela uma literatura escolarizada.
Na segunda perspectiva, analiza-se o processo pelo qual uma literatura é produzida para a escola, pela clientela escolar, busca-se literalizar a escolarização infantil, e tudo o que entra para a escola é escolarizado independente ou não de ser produzido. Essa tem intenção de ir para a escola, já é feita, escolarizada pedagogizada.
Monteiro Lobato foi um dos mais influentes escritores do século XX, o seu primeiro livro para o público infantil foi Narizinho Arrebitado (1921), escreveu deixando toda a essência de o que é literário, e mesmo sendo feito por encomenda ela se manteve, era um livro que não possuía imagens, mas misturava fantástico com o real, ele acreditava que os livros infantis tinham inicio meio e fim. A leitura das imagens é a primeira leitura de mundo manifestada nas crianças, e o gosto e o prazer pela leitura começam quando as crianças se deslumbram com as maravilhas que os livros apresentam.
As crianças que desde cedo tem contato com a literatura infantil apresentarão uma compreensão melhor do mundo e de si mesmas, e sua imaginação ficará mais ampla desenvolvendo mais seu processo de linguagem e aprendizado.
Segundo a autora o termo escolarização é: a escola pega os saberes e escolariza-os e ela define como necessário importante, e que tem que ser feito tem que acontecer. Todo o conhecimento que é levado para a escola é transformado em saber escolar. Naquela época não havia escolas, estudavam em qualquer lugar até nas igrejas, sendo que depois a escolarização definiu (idade, grau, série, tipo problema, etc.), sendo que