uma breve reflexão retrospectiva
Janaina Euzebio Leoriano O texto tem inicio com o depoimento de um educador, J. Douglas Alves, uma visão crítica e realista da nossa realidade, já que os políticos veem a educação como moeda de troca, e o conteúdo educativo é manipulado por eles o tempo todo. Quando mudamos de material didático a cada quatro anos, nas escolas da rede pública, e este material é escolhido pelo ministério da educação, a influência sofrida na escolha desses livros, é de cunho pessoal, ora, o partido que tem o poder de escolher uma história maquiando a verdade, escondendo uma ou outra irregularidade desfavorável a si, irá é claro, fazê-lo. São incontáveis o número de influência que temos direta e indiretamente no sistema educacional brasileiro. A escola é cada vez mais aproximada a uma empresa, e ao sistema capitalista, a principal preocupação da educação é moldar os jovens para o mercado de trabalho. Com promulgação da 1ª LDB, o golpe militar de 1964, a década de 1960 foi de extrema mudança para a educação brasileira. Para obter o controle da sociedade, o regime ditatorial estava atento a o conteúdo circulante nas escolas e universidades. Já no final da década de 1970, vemos uma maior mobilização nos campos de pesquisa, onde também há um maior investimento dos bancos nessa área. O que acarreta a submissão, de certa forma, da educação a seus investidores, que tem maior poder e influencia em sua organização. Na década de 80, o neoliberalismo influencia alguns aspectos da educação, que reafirma‐se como direito de todos os cidadãos no texto constitucional. Na década de 90 se intensificam as lutas sociais no Brasil, e a educação também é afetada, diante da enorme dívida externa que a cada momento se tornava maior, há um aumento na quantidade de escolas privadas, o que só contribui para a desigualdade social e educacional no país. Também acontece a instalação da