Breve análise da educação no brasil pós década de 1930
Outrora, quando perdurava a economia agrário-exportadora, fundamentada em elementos arcaicos de produção, a escola não exercia grande influência na qualificação de recursos humanos para esse fim econômico.
Entretanto, a modernização econômica e o processo de urbanização instaurado no país na década de 1930, motivado pela chamada “substituição de importações” em que a importação de bens de consumo passa a ser substituída pela produção industrial interna, exigiam cada vez mais uma formação de mão-de-obra destinada ao desempenho de atividades laborais em setores básicos da economia, como forma de subsidiar a expansão industrial.
Com o surgimento de uma nova economia, proveniente da industrialização dos grandes centros urbanos, o êxodo rural aumentou significativamente e as cidades necessitavam de uma educação que preparasse a população para o trabalho industrial.
Nesse período, atendendo a uma dinâmica de produção industrial a educação brasileira é incorporada a uma lógica de progresso tecnológico cuja formação dos sujeitos estava atrelada a uma proposta tecnicista, cumprindo uma importante função de desempenhar junto à economia.
Assim sendo, o capitalismo industrial promoveu uma nova dinâmica curso na educação brasileira. Se outrora, no contexto do sistema oligárquico, as necessidades de instrução e uma organização educacional não se faziam necessárias pela população, diante das condições e exigências do trabalho, nem pelos centralizadores do poder, ficou evidente que, com o capitalismo industrial e a nova realidade proveniente deste, a instrução tornou-se principal meio de ascensão social e colocação no mercado de trabalho, especialmente com o crescimento do setor terciário.
Com isso, a Revolução de 1930 resultou,