Brasilino, típico cidadão brasileiro, que tem sua rotina diária narrada nos início dos anos 60, ou será em 2012? Sinceramente após ler o texto de Paulo Guilherme Martins, Posso jurar que foi escrito ontem. Como pode após 52 anos nada ter mudado? O texto “um dia na vida de Brasilino”, reflete a situação do povo brasileiro dos anos 60, que vive feliz, cercado de produtos advindos de outras nações, mas sem nenhuma preocupação, pois a eles não interessava se os produtos adquiridos eram brasileiros ou não, porque realmente o que interessava era viver no luxo, andar em belos carros, comer do bom e do melhor, sem se importar com a grande fluxo de dinheiro enviado a países estrangeiros, oriundos de um grande mercado consumidor, fantasiosamente iludido por belas campanhas publicitárias e atitudes anti nacionalistas impostas subjetivamente pelos governantes e a poderosa mídia da época. É claro que após 52 anos, o Brasil não é o mesmo da década de 60, muita coisa mudou, mas se ressuscitarmos o velho Brasilino, veremos que sua rotina continua a mesma, pois ainda não foi incutido no consciente dos cidadãos brasileiros o sentimento nacionalista ,infelizmente ainda vivemos sob um regime imperialista dominante, administrado pela rica sociedade burguesa, que rege acima de tudo a diferenciação das classes sociais, cultuando a antiga pirâmide social, onde a importância de esta no topo da mesma, é mais importante do que sentir-se dono da sua própria terra, e também pelos governantes que como a mais de cinquenta anos atrás, fazem questão de iludir o brasileiro, claro que de uma forma menos escancarada, em relação a alguns anos atrás, que as empresas que aqui instalam-se são realmente brasileiras; para que cidadãos como Brasilino não se importem em questionar a origem das mesmas, e continuem felizes consumindo e enriquecendo outras nações. Uma outra forma utilizada pelo governo para evitar estes questionamentos é estampar nos seus mais importantes meios de comunicação,