Brasil na crise da escravidão
Até então o produto que era mais comercializado no Brasil era o açúcar, com a chegada do café ele se tornou o destaque em comercialização. E isso aconteceu, devido ele ter se tornado um hábito de consumo na Europa.
“Os países europeus estimularam a produção em suas colônias e os portugueses não ficaram para trás.”
No trecho anterior, percebemos vários aspectos do eurocentrismo, porque tudo aconteceu devido aos hábitos, saberes e vontades europeias.
Outra dimensão (Por que outra dimensão, então, tudo que vai ser tratado vai ser realmente em volta da política e comércio?): Cultura
Mudança de saberes:
1. Etíopes consumiam o café em forma de pasta.
2. Na Arábia do Sul, o grão torrado e reduzido a pó eram jogados em água fervente, tornando-se uma bebida.
3. O consumo estende-se para Europa e Oriente Médio.
4. O preparo do café era feito através de um coador que separava a borra do líquido (saber que permanece até hoje)
5. Rio de Janeiro possui 75% da produção mundial de café
6. O café passou a ser vendido já torrado, para diminuir o trabalho de consumidor
Encontramos de forma indireta, que, o saber “bom” só veio quando a Europa passou a conhecer e consumir o produto.
O café do vale
Regime das sesmarias: o lote de terra em que o seu dono (aquele que tinha o título legal da terra) não fertilizasse ou produzisse seria repassado para outro agricultor.
Por que a coroa portuguesa fazia isso? Para que impostos pudessem ser cobrados desses lotes de terra, ou seja, mais dinheiro para eles.
Causou: Disputas judiciais por essas terras, a maioria das vezes venceram os novos proprietários;
Grupos indígenas foram expulsos;
Grandes unidades cafeicultoras destinadas a exportação
Nota-se que é a primeira vez em que se fala das pessoas no capítulo e de qualquer maneira, são tratadas como número.
Cafeicultura: uma lavoura especial
Em 1822, regime das sesmarias foi abolido. Com isso, quanto maior era o produtor, mais benefícios