Resumos coleção O Brasil Imperial
Coleção Brasil Imperial: volume I
Presença da corte em terras americanas é um daqueles acontecimentos históricos que, como poucos, marcam uma ruptura indiscutível: dali em diante, tudo seria diferente.
Clássico de Maria Odila da Silva Dias: vinda da Corte - interiorização de interesses portugueses no Centro-Sul do Brasil.
Aumento da importação de africanos escravizados no Brasil: fortalecimento da escravidão no século XIX ocorreu a partir da vinda da corte e da independência, e não apesar dela – impulsionada pelo quadro da expansão cafeeira que reinventou a escravidão nos quadros do Estado liberal monárquico.
Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil, 1808/1831, por Cecília Helena de Salles Oliveira.
A palavra INDEPENDENCIA: foi inicialmente veiculada por segmentos significativos da sociedade colonial dispostos a se aliar às propostas dos liberais vintistas e a promover profunda transformação interna nos reinos do Brasil e do Portugal. PALAVRA DE MOBILIZAÇÃO: se contrapunha à ‘escravidão política’, própria ao absolutismo/ prática da cidadania nos termos referidos pela Revolução Americana e pela Revolução Francesa. Assim, no início do XIX, INDEPENDENCIA não se confundia com emancipação e autonomia administrativa.
O que estava em pauta não era a separação e sim a organização de um governo constitucional e representativo que redefinisse não apenas o exercício do poder, mas os vínculos políticos e econômicos entre as províncias do Brasil, a corte no Rio de Janeiro, o reino de Portugal e os demais domínios portugueses na Ásia e especialmente na África.
Reinhart Koselleck: desde segunda metade do XVIII, termo revolução se havia tornado uma ‘palavra da moda’, sendo utilizada pelos iluministas – ‘novo horizonte de expectativa’ que surgiu após das Revoluções Americana e Francesa.
Obra de José da Silva Lisboa – Visconde de Cairu, primeira interpretação dos eventos