Brasil: laboratório racial
É comum, em nossas escolas, ensinar às crianças sobre o descobrimento do Brasil, afinal faz parte conteúdo progamático das escolas. Porém, quando nos tornamos adultos ganhamos, na maioria dos casos, a concepção de que na realidade o Brasil já existia e tinha seus habitantes. Podemos dizer, como o autor cita no texto, “que o Brasil não foi descoberto em 1500, mas apenas revelado à Europa e, através dela, ao resto do mundo”. A partir da revelação do Brasil, os portugueses trataram de se apossar das terras desconhecidas. Deixaram aqui alguns degredados, náufragos e soldados, assim a história de miscigenação do Brasil. Transformar o Brasil em uma terra de exilados foi pouco, eles também exploraram nossas riquezas naturais, e transformaram os nativos em cúmplices do trabalho de exploração. A chegada dos colonizadores às atuais terras brasileiras, acarretou diversas transformações, com a miscigenação dos povos, a exploração do meio-ambiente e dos povos nativos e a extinção destes. Os habitantes nativos desta terra chamada Brasil estão sendo “apagados” dela, como se sua existência não tivesse nenhum significado. A preocupação sobre a origem dos nossos antepassados é muito importante para evolução da ciência. E, concordando com as estipulações de que temos relações de parentesco com asiáticos, esquimós, mongóis entre outros, acredito que, de acordo com a teoria da evolução, todos nós descendemos de um ancestral comum, logo este mesmo ancestral não surgiu em vários lugares ao mesmo tempo, mas sim, em um lugar e a partir daí foi se espalhando pela terra. Os portugueses, antes de “contribuir” com o processo de miscigenação do Brasil, já haviam passado eles próprios, por vários processos de miscigenação. A região, onde hoje se encontra o pai chamado Portugal, já foi palco de diversos conflitos e de diversas dominações. Tais acontecimentos contribuíram com o processo de formação da sociedade brasileira, pois com a “descoberta” do Brasil por Portugal,