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Pela primeira vez desde 1961, acontecem eleições diretas para a presidência da República. O segundo turno foi vencido por Fernando Collor de Mello que prometia ser o caçador de Marajás e proteger os “descamisados”.
O Plano Econômico de Collor
-Plano Brasil Novo - extinguiu o cruzado novo e retornou o cruzeiro; congelou preços e salários; bloqueou boa parte do dinheiro de aplicações financeiras e de poupanças por 18 meses. Houve grande número de demissões no setor público, reduziu as tarifas de importação iniciou um tumultuado processo de privatizações.
Denúncias de corrupção no governo Collor geraram forte instabilidade política, levando novamento o povo às ruas e culminando com o pedido de impeachment (impedimento) do presidente Collor. Aprovado pela Câmara dos Deputados em 29 de setembro, o pedido foi encaminhado ao Senado, que abriu o processo e afastou o presidente.
Em 1992, O presidente Collor renuncia e, imediatamente após, Itamar Franco tomou posse definitiva na presidência da República para cumprir o restante do mandato.
Em abril de 1993, Após 100 anos de proclamação da República no Brasil, uma consulta popular permitiu à totalidade dos cidadãos brasileiros optar, quanto à forma de governo, entre a República e a Monarquia, e, quanto ao sistema de governo, entre o Presidencialismo e o Parlamentarismo. Em 21 de abril de 1993, os brasileiros votaram pela República Presidencialista.
O ministro da Economia, Fernando Henrique Cardoso, apresentou à nação um plano de combate à inflação, a essa altura na casa dos 40% ao mês. O plano consistia na criação de um Fundo Social de Emergência (F.S.E.), que reduzia a receita de Estados e Municípios, e a criação da Unidade Real de Valor (U.R.V.), um indexador diário do Cruzeiro Real, a ser posteriormente substituída por uma nova moeda “ o Real “, implantada em julho de 1994.
As eleições gerais de 1994 elegeram simultaneamente o