Brasil Colonia

No dia 5 de novembro D. Leopoldina com seus vinte anos de idade chega à cidade do Rio de Janeiro, lugar onde encontraria se com seu futuro esposo D. Pedro. Até o momento os noivos ainda não tinham dito nenhum tipo de contato. O casamento foi arranjo por D. João pai de Pedro junto com Francisco I pai de Leopoldina, as negociações para que fosse possível a união das duas casas ocorrem de forma demorada, pois Francisco I ainda tinha muitas duvidas sobre a corte portuguesa, sua principal incerteza era se D. João permaneceria no Brasil.
D. Leopoldina poderia ser classificada como o exemplo perfeito de mulher para ser tonar uma boa esposa, devido ao fato de ter tido uma educação extremamente rigorosa, dessa forma o conhecimento da princesa era de certa forma admirável, pois a mesma tinha um conhecimento bem vasto nas línguas. Ela possuía uma ligação muito forte com a religião, sendo uma pessoa muito casta procurava levar os ensinamentos da religião para o seu dia-a-dia, era uma praticante da caridade para com o próximo.
No decorrer de todo o texto e possível perceber que a imagem de D. Leopoldina transmite e de uma mulher extremamente vitimizada, essa imagem vem pelo fato de sempre ser submissa ao seu marido. No momento da independência brasileira Leopoldina apesar de ser contra o sistema liberal de governo, apoio seu marido em todo processo de independência. A futura imperatriz apesar de passa muito tempo isolada na sua residência participou ativamente do governo brasileiro e durante um breve período chegou a ser regente do Brasil. No final de sua vida Leopoldina teve uma morte muito dolorosa e sofrida e em seus últimos momentos talvez não agüentando mais o sofrimento do isolamento e a infidelidade do marido, Leopoldina morre amaldiçoando a amante de seu marido e com convicção que tinha sido envenena.