Brasil Colônia

Resumo do Brasil Colônia

A historiografia do Brasil colônia é um prato cheio para quem quer compreender os costumes e a vivencia do Brasil atual. Muitas dessas respostas encontramos nesse estudo que se apresenta muito rico e com ainda muitas questões em aberto. O processo de colonização português surgido com o desejo de enriquecimento breve dos colonos que aqui se estabeleceram, proporcionou toda uma organização social bastante complexa compreendida em espaços urbanos, rurais e de resistência. Convivência que se assentia nas relações de trabalho forçado, na égide da fé cristã, e no embate cultural de nativos, africanos e europeus.
Dentro dos espaços de resistência podemos destacar os Quilombos ou Mocambos. Onde houve escravidão houve resistência. Seja ela dos africanos ou dos nativos. Talvez os quilombos ou mocambos tenham sido o maior símbolo dessa resistência. Nesses lugares, muitas vezes afastados e de difícil acesso, não só africanos se recolhiam, mas também índios, forros e brancos pobres que faziam deste espaço um reduto de aculturação social contra o sistema ao qual eram submetidos. Os aquilombados eram expressão máxima da negação do sistema escravocrata atraves da formação de sociedades alternativas baseadas na cultura que os africanos traziam do seu continente.
A resistência não significava um combate ao sistema escravocrata, mas sim uma forma de isolamento e distanciamento do perigo que representava o combate das forças militares e dos capitães-do-mato que caçavam os escravos fugitivos. Em várias regiões colônias, houveram criação de Quilombos. Haviam líderes que tomavam para si o título de reis e rainhas. Os aquilombados viviam da agricultura, caça além da mineração em centros como Goiás. Praticavam roubos a fazendas e centros urbanos, além de recrutarem outros escravos para se juntarem ao Quilombo.
Palmares talvez seja o maior fenômeno desse modelo de insurgência contra o sistema. Em vários lugares houveram notícias da existência de