Bolha Imobiliária
É certo que o país nunca financiou tantos imóveis como está financiando a partir do ano de 2009, para alguns, estamos vivendo o boom imobiliário, para outros, isso só esta começando, o fato é que o setor vive seu melhor momento na história recente. Isso faz com que suas “veias”, os bancos, discutam alternativas de recursos para acompanhar, no mesmo ritmo, essa expansão. Cerca de 70% do dinheiro usado nos financiamentos bancários advém da caderneta de poupança, um recurso finito e com prazo de validade, porém cabe aos bancos criarem as alternativas para que esse processo de expansão de mercado continue andando.
O Brasil se tornou a bola da vez para investimentos no setor, e esse ótimo predicado foi criado graças a alguns fatores: o aumento da segurança nas negociações, com a instituição da alienação fiduciária, que facilita a retomada dos imóveis nos casos de inadimplência; a redução dos prazos de financiamento para o máximo de 30 anos; e a estabilidade econômica vivida, que além de baixar os juros, também aumentou o poder aquisitivo do mercado.
O crédito imobiliário se transformou no motor do crédito geral do país, trazendo assim a busca por esse mercado pelos bancos privados, tendo em vista os retornos, e que não mediriam esforços para conseguir crédito. O fenômeno resultante desse processo se denomina “bolha imobiliária”, toda essa mobilização bancaria na busca de liberação de crédito e na alta estratosférica dos preços consecutivamente após a o foco no mercado imobiliário crescer. Em síntese, que nos faz crer na bolha são esses fatores: o aumento da oferta monetária, que advém da baixa nos juros, que utilizando como base a taxa SELIC chega num total de 67%, e o aumento da base e dos agregados monetários que ultrapassaram mais que o dobro de crescimento.
Nessa expansão os investimentos são direcionados para as áreas com maior retorno, e eram dominadas pelo mercado de ações, pois o mercado imobiliário só é notado quando os preços dos imóveis chegam a