Bolha Imobiliária
MBA – FINANCIAMENTO E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
BOLHA IMOBILIÁRIA
Economia Regional e Desenvolvimento do
Mercado Imobiliário
Brasília - junho/2013
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1. A bolha imobiliária nos EUA e a crise de 2008:
O mercado imobiliário americano vinha crescendo de forma acelerada desde 2001 devido a alguns fatores, mas principalmente, a queda dos juros forçada pelo Federal
Reserve (Fed, o Banco Central americano) visando a recuperação da economia. A taxa básica de juros nos EUA chegou a 1% ao ano.
A demanda por imóveis sofreu um grande incremento motivado pelos baixos juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2005, isso se tornou um ótimo negócio levando as pessoas a comprar até mais de uma casa, com a intenção de revendê-las quando valorizassem.
Isso fez com que a quantidade de empréstimos aumentasse, principalmente para clientes de baixa renda e com histórico de inadimplência – os chamados clientes subprime. Esse tipo de empréstimo, considerado de alto risco, oferece obviamente uma taxa de retorno maior aos bancos.
Entretanto, após 2006, o preço dos imóveis começou a cair, enquanto os juros do Fed aumentavam. Com isso a oferta de casas começou a superar a procura, resultando na crise imobiliária dos EUA. Mas não foi só o mercado imobiliário que foi afetado. Com os juros altos, a taxa de inadimplência aumentou, provocando um prejuízo para os bancos e desaquecendo a economia americana. O valor total das hipotecas ultrapassou US$ 12 trilhões.
Com menos dinheiro nas mãos, as pessoas consomem menos, o que gera um desaquecimento do consumo que afeta negativamente os resultados das empresas.
Estas, por sua vez, reduzem os investimentos produtivos e, por conseqüência, reduzem a renda das famílias. Vários bancos e seguradoras faliram. Isso fez com que a crise tomasse as proporções globais, afetando outros países que dependem economicamente dos EUA.
2.
Mercado Imobiliário Brasileiro:
Tido como um