bolha imobiliária
Conhecendo a história da valorização de imóveis.
Após o boom imobiliário entre os anos de 2009 e 2013, vimos imóveis com valorização de até mais de 300% e diversas regiões do país, o que significa valorização real de pelo menos 200% retirada à inflação, contudo devemos entender os antecedentes e o movimento de mercado que causou toda esta valorização.
Tudo começou com o movimento natural de mercado ocasionado por estímulos do Governo Federal; através do Minha Casa minha Vida, Redução de taxas para crédito imobiliário e aumento de prazo de financiamento; e estímulos dos especuladores externos, com os lançamentos da IPOS(ações no mercado de capitas – Bolsa de Valores) da construtoras brasileiras.
Com todo este aporte as famílias puderam realizar o sonho de ter a casa própria de forma rápida e barata, empregos foram gerados, a renda das famílias aumentou e consumo da classe C baseado em crédito simplesmente explodiu nos últimos anos, todo este movimento favorável foi útil para os especuladores e construtores que viram a corrida por imóveis prontos, usados e na planta crescerem assustadoramente. Com isso a demanda por material e recursos humanos na construção começou a causar distorções no mercado, quais sejam: mestre-de-obras serem contratados por valor superior aos engenheiros e pedreiros serem contratados a preço de ouro, tudo isso refletiu também no encarecimento no preço dos imóveis.
Uma das regras mais básicas de mercado foi seguida a risca, quanto maior a demanda (procura) por um bem, maior será seu preço, porém a demanda aumentou e a oferta foi subindo nos primeiros anos sem acompanhar a demanda, gerando mais especulação, principalmente em imóveis na planta no qual o investidor (como os corretores adoram denominar) passou a comprar pelo menos dois imóveis: uma para morar e outro para investir, aí tivemos o primeiro índice de preocupação – ausência de renda para