CASO HANS
O caso é trazido até Freud através de relatos do pai de Hans. O que me faz pensar na importância que tem em se conhecer o sujeito com quem se esta trabalhando. Nada garante na fidelidade dos relatos do pai, uma vez que este trás suas observações, ou seja, seu ponto de vista. Bom, trago isso somente como uma observação. No caso do pequeno Hans, foi o pai quem fez a maioria das intervenções, somente relatando para Freud.
Inicialmente que a sexualidade de uma criança vai influenciar na vida sexual do adulto que esta se tornar. Por isso pode-se pensar no contrario também, ou seja, que observando o adulto se cria hipóteses de sua sexualidade infantil.
O pequeno Hans é um bom exemplo para se perceber como pode ser a sexualidade infantil. No caso fica claro a relação de Hans com sua sexualidade, sua homossexualidade, enfim, todo o processo de formação de sua neurose e de seu complexo de castração, através de dialogo da criança com seus pais, de suas falas curiosas sobre seu “pipi” e é possível notar um pouco do momento em que adquiri o sentimento de culpa.
Hans tem seu desenvolvimento estrutural normal, mas em dado momento começa a apresentar ansiedades que preocupam seus pais. Interessante pensar como essa ansiedade aparece em Hans. Era possível observar no primeiro capitulo peculiaridades que eram do Hans, como todo mundo possui alguma.
Foi observável algumas mudanças na relação de Hans com o prazer e o desprazer. Isso ocorreu divido a uma mudança em sua relação com a sexualidade? Ocorrem mudanças de objetos também no decorrer do caso.
Penso que o pai de Hans, ao fazer suas tentativas de analisar o filho e tentar esclarecer a ele os motivos de “sua bobagem”, forçou um pouco o momento de analise, fazendo muitas perguntas, sem esperar o tempo de Hans para conseguir dar seqüência à analise.
As fantasias que são relatadas por Hans durante todo o caso são muito ricas e a interpretação do