Bioética
É sabido que a Bioética é o estudo transdisciplinar entre biologia, medicina e filosofia (no campo da ética), que investiga as condições necessárias para uma administração responsável de dois conceitos fundamentais: a vida humana e a pessoa. Com efeito, parecer-nos-á evidente que a bioética poderá ser um conceito vantajoso para a humanidade.
Naturalmente, o campo da bioética é bastante abrangente, pois engloba todas as questões que se prendem com a manipulação/preservação da vida de todas as espécies e ainda compreende o conjunto das questões éticas originado pelo poder cada vez maior da intervenção técnico-científica no ser vivo. Por conseguinte, não será oportuno questionar os seus riscos?
A bioética é um conceito muito abrangente, com efeito, constate-se que esta considera também uma problemática numerosa e complexa, que envolve fortes reflexos imprimidos na opinião pública, sobretudo pelos meios de comunicação de massa, tais como a genética, a modificação do genoma humano, a clonagem, os alimentos transgénicos, a manipulação genética, o aborto, a eutanásia, entre muitos.
A meu ver, apesar de serem todos temas/tópicos ideias para o debate, a clonagem pareceu-me o mais curioso para discutir, até porque é um dos temas mais debatidos e conhecidos no mundo inteiro. De facto, a grande maioria das pessoas parece ter variados e mesmo vastos conhecimentos/opiniões acerca deste tema.
Ora, um clone, como é sabido, é um conjunto de células geneticamente idênticas, todas descendentes de uma célula ancestral, que podem dar origem a um grande número de organismos iguais entre si. Em suma, é imediatamente evidente que estarão ligados à clonagem inúmeros benefícios.
Mas antes de mais, há que se ter a noção de que, apesar de a clonagem ter sido experimentada primeiramente há já muitos anos em animais (como no caso da ovelha Dolly), ela pode de igual modo ser experimentada em seres humanos. E isto é um ponto flagrante, ainda muito discutido