Bioética
O nascimento da bioética como disciplina coincide, com um retorno do interesse da parte da ética filosófica pela ética prática ; um interesse motivado pela urgência de fornecer um adequado fundamento ao debate público e as legislações e de conduzir o dialogo no contexto das sociedades pluralistas e democráticas.
À bioética atribui-se a função fascinante de dar plenitude de sentido aos conhecimentos no campo das ciências da vida e da saúde e orientar a expansão dos conhecimentos técnicos e científicos para o bem autentico e integral da pessoa humana. A definição mais aceita do termo bioética é, sem duvida aquela dada pela Enciclopédia da Bioética: “É o estudo sistemático do comportamento perspectivo a luz dos valores e princípios morais”.
Alguns pesquisadores preferem restringir o estudo da bioética ás intervenções sobre a vida humana e dão à bioética uma entonação mais médica, de modo a se falar em bioética médica, ou ética biomédica.
Podemos subdividir a disciplina em 3 (três) âmbitos: a bioética humana (bioética medica ou ética biomédica), a biomédica animal (que se ocupa com temas próprios da vida animal, tais como: direitos dos animais, problemas éticos relacionados com a experimentação biomédica, ética das intervenções sobre o patrimônio genético das espécies…) a bioética ambiental, que se interessa com as questões de valor relacionados com o impacto do homem sobre o ambiente natural (ecologia e justiça, desenvolvimento sustentável, biodiversidade, alimentação transgênica…).
Origem
A palavra bioética surgiu recentemente. O primeiro a usar o termo de modo documentado foi o oncologista americano, Van R. Potter, em um artigo intitulado Bioethies: The science of survival (1978).
Mesmo sendo recente, tal disciplina tem um a historia que lança suas raízes no antigo Egito. Entretanto, a