beterraba

Comunicado136
Técnico
Foto: Daniel Fonseca de Carvalho

ISSN 1517-8862
Seropédica, RJ
Outubro, 2011

Manejo orgânico da cultura da beterraba com base na irrigação por gotejamento e na cobertura do solo com resíduos vegetais
Dionízio H. Oliveira Neto1
Daniel Fonseca de Carvalho2
Raul de Lucena Duarte Ribeiro3
José Guilherme Marinho Guerra4
Herbert Torres5
Leonardo B. D. da Silva2
Luiz Fernando C. de Oliveira2

O plantio e o consumo de beterraba (Beta vulgaris) são amplamente difundidos entre produtores e consumidores de hortaliças do Estado do Rio de
Janeiro. O período de cultivo da beterraba na Região
Metropolitana do Estado é o de inverno, coincidindo sua produção com a época de maior disponibilidade do produto, segundo calendário de comercialização da
CEASA (2011).
Por se caracterizar como uma hortaliça de inverno nessa região do Estado, a técnica da irrigação torna-se uma importante prática no seu cultivo, principalmente por ter as chuvas concentradas no período de novembro a março.
Os métodos de irrigação localizada são aqueles que reúnem reconhecidas vantagens com relação à maior eficiência do uso da água (EUA) e economia de mão de obra, além de contribuir para a redução da incidência

de importantes fitopatógenos. Considerada uma modalidade de irrigação inviável para cultivos de baixa remuneração, atualmente a irrigação por gotejamento vem se popularizando face à competitividade do agronegócio brasileiro, além da redução nos custos dos seus componentes.
Somada à prática de irrigação por gotejamento, a utilização de cobertura morta vegetal em canteiros cultivados com beterraba promove uma economia de
30% no uso da água (CARVALHO et al., 2011). Os resultados apresentados nesse Comunicado foram obtidos em três experimentos instalados em áreas contíguas durante o inverno de 2008. A pesquisa foi desenvolvida na Fazendinha Agroecologica Km 47,
Região Metropolitana do Estado e demonstraram que a utilização de cobertura morta vegetal de gramínea
(Pennisetum