Benedict, ruth: o crisântemo e a espada
CAPÍTULO 1 – MISSÃO: JAPÃO * Combater o japão em uma guerra significava combater um país armado e treinado que não pertencia a tradição; os japoneses não tinham as mesma convenções de guerra que os ocidentais. * Os japoneses são muito julgados e criticados; além de devotos a nação e aos costumes. * “Urgia saber como os japoneses se comportariam e não como nos comportaríamos se estivéssemos em seu lugar. Procuraria utilizar a conduta japonesa na guerra como uma base para compreende-los, e não como tendência. Teria de observar a maneira como conduziam a guerra, e considera-la, por ora, não como um problema militar, e sim como um problema cultural.” (página 12) * A autora abre mão do trabalho de campo. (Japão e EUA em guerra). Essa então entrevistou japoneses que viviam nos Estados Unidos, viu filmes japoneses, além de fazer leituras significativas, incluindo leituras de auto - revelações de japoneses realmente extraordinários. * “ Um japonês que escreve sobre o Japão deixa de passar por coisas realmente verdadeiramente cruciais que lhe são cruciais que lhe são tão familiares e invisíveis quando o ar que respira. O mesmo acontece com os americanos, quando escrevem sobre a América. Ainda assim, porém, os japoneses adoram a auto – revelação.” (página 14) * “Como antropóloga cultural, parti igualmente da premissa de que os aspectos mais isolados de conduta tem entre si alguma relação sistemática. Estudei seriamente a maneira como centenas de pormenores inscrevem-se em padrões globais. Uma sociedade humana precisa preparar para si mesma um projeto de vida, aprovando modos determinados de enfrentar situações, modos determinados de mensura-las. Os componentes dessa sociedade consideram essas soluções como as bases do universo.” (Página 118) * Ela propõe também nesse capítulo um estudo sistemático de