Bem-estar subjetivo: um estudo com adolescentes trabalhadores
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
DISCCIPLINA: PSICOLOGIA, GESTÃO E TRABALHO
DOCENTE: SONIA GONDIM E VITOR
DISCENTE: KARINE SANTOS
Resenha
Arteche, A .X; Bandeira, D.R. Bem-estar subjetivo: um estudo com adolescentes trabalhadores. Psico-USF, v. 8, n. 2, p. 193-201, Jul./Dez. 2003
O texto aborda sobre o bem-estar subjetivo entre adolescentes trabalhadores, para isso foi realizada uma pesquisa comparando adolescentes em dois distintos regimes de trabalho e adolescentes não trabalhadores. Essa pesquisa foi realizada com 193 jovens, com idades entre 14 e 17 anos de idade.
No primeiro momento os autores trazem uma revisão teórica sobre o bem-estar-subjetivo que passou a ser compreendido como uma variável multifacetada composta tanto de elementos quanto negativos (Diener, Suh, Lucas & Smith, 1999) positivos. O modelo explicativo mais aceito atualmente, inclusive para crianças (Huebner & Dew, 1996) e adolescentes (Wilkinson & Walford, 1998), entende esse construto como sendo composto por três fatores: satisfação devida (componente cognitivo), afeto positivo e afeto negativo (componentes afetivos). Cada um destes pode ainda ser subdividido em subfatores, como os domínios casamento e amizade, na satisfação de vida, e as emoções alegria e afeição, no afeto positivo (Diener, Suh & Oishi, 1997).
A situação laboral é considerada um importante marcador na determinação do curso da adolescência. Na busca de um olhar mais aprofundado para esta variável, a presente pesquisa buscou verificar como estão se sentindo os adolescentes estudantes em situação de risco social, tanto aqueles que não trabalham, quanto àqueles que trabalham em empregos regulares e em projetos sociais, no regime de trabalho educativo.
Os altos escores de satisfação de vida podem ser entendidos com base em três correntes. Uma delas seria o modelo de equilíbrio dinâmico, no qual fatores de personalidade mediariam a linha base de satisfação. Uma segunda explicação seria