Entre situações marcadas por polêmicas e as evidências de que algo de novo está ocorrendo mundialmente, estão, na ordem do dia, as estatizações deflagradas por países sul-americanos (Argentina e Bolívia), a instalação da CPMI do Cachoeira, e a nomeação, pela Presidente Dilma Rousseff, do novo Ministro do Trabalho, Deputado Brizola Neto, do PDT. Cada um desses casos envolve um estudo aprofundado de expertises de várias áreas, principalmente da ciência política em seus vários setores, contudo, este enfoque opinativo admite o interesse em dar sua versão sem grandes prolegômenos. Uma conversa informal revela-se mais prolífica do que dezenas de páginas sobre dado fato em certas áreas de convivência. E na imprensa atual, o requisito é ser objetivo e restrito ao número de palavras a preencher um espaço específico, pois, caso contrário, duas coisas ocorrem: o editor corta o excedente e/ou o leitor se desinteressa pelo que lê devido o pouco tempo para administrar diariamente sua agenda (esse, aliás, outro assunto interessante para o toque semanal). Não é de hoje que as estatizações são parte de acordos nacionais com vistas a quebrar o monopólio de empresas privadas passando estas a ser propriedade pública do país onde se acham instaladas explorando determinado recurso natural, auferindo lucros sem se importar em criar benefícios onde se acha implantada. Pode ser uma ação política de Estado com o objetivo de este tornar-se majoritário na participação da exploração desses bens, com o setor público passando a ter maior ingerência na economia. O caso da Argentina em privatizar YPF (Yacimientos Petroliferos Fiscales), a maior empresa de hidrocarbonetos do país, que havia sido privatizada em 1999, tem essa finalidade, ou seja, absorver maiores lucros internos e tentar recuperar a gestão de relevantes setores da economia nacional, com melhorias dos serviços prestados aos cidadãos argentinos. A polêmica nesse país mostra-se de bom tamanho, com a mídia classificando essa decisão