Base genética na resistência a drogas
Para o tratamento dessas doenças tão graves foram desenvolvidas as drogas antibacterianas, que são quimioterápicos por vezes naturais (antibióticos) e por vezes sintéticos.
Muitos desses antibióticos foram isolados a partir de fungos. Fungos e bactérias frequentemente ocupam os mesmos nichos ecológicos; para ter uma vantagem competitiva, os fungos desenvolveram, ao longo do tempo, toxinas potentes que matam bactérias, mas são inócuas a eles próprios. Visto que fungos e seres humanos são mais intimamente relacionados entre si, que qualquer um deles o é em relação às bactérias, podemos pegar emprestado esses compostos para combater nossos próprios inimigos bacterianos. (Fundamentos da biologia celular/ Bruce Alberts... [et al.], 2004)
Os primeiros registros de sucesso no tratamento da malária e desinteria por protozoários com extratos de plantas ( alcalóides, quinino e emetina) datam de 1619. A publicação da descoberta da penicilina data de 1929 e sua produção em grandes quantidades data de 1940. A penicilina é talvez o antibiótico mais conhecido, ela faz parte da família dos Beta-lactâmicos e atua na membrana plasmática ou na parede celular das bactérias (estafilococos, meningococos e estreptococos, por exemplo), interferindo na sua síntese e provocando sua destruição.
Diferente dos Beta-lactâmicos que interferem na síntese da parede celular, alguns grupos de antibióticos podem inibir a